Sporothrix schenckii

FONTE: Vycma Laboratórios

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Sporothrix schenckii é uma espécie de fungo dimórfico da família Ophiostomataceae. Está presente em abundância na natureza e pode ser encontrada em matéria orgânica vegetal – como espinhos, folhas secas e madeira –, água e matéria orgânica em decomposição. Produzem colônias úmidas elevadas com aspecto membranoso e superfície enrugada; a princípio de cor branca a creme, e, posteriormente, tornando-se marrom, cinza escuro ou preto. É o agente etiológico da esporotricose, também conhecida como “doença do jardineiro” ou “doença da roseira”.

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TRANSMISSÃO

Ocorre pelo contato do fungo com a pele ou mucosas, através de traumas decorrentes de acidentes com espinhos, palha ou lascas de madeira; contato com vegetais em decomposição; e arranhadura ou mordedura de animais já contaminados.

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Os gatos são mais propensos à contaminação devido aos seus hábitos instintivos, como afiar as unhas nas cascas de árvore e enterrar as fezes no solo. A esporotricose é uma zoonose, ou seja, pode ser transmitida para humanos.

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SINTOMAS

Os sintomas variam de acordo com a forma com que a doença se manifesta. Nos felinos, os sinais mais comuns são: feridas profundas na pele, geralmente com pus, que não cicatrizam e costumam evoluir rapidamente; espirros frequentes; nódulos avermelhados; apatia; febre; dificuldade para respirar; anorexia e alopecia. A doença se desenvolve em três estágios distintos:

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Esporotricose cutânea localizada: primeira fase da doença. Causa nódulos vermelhos e feridas de difícil cicatrização. Afetam tanto a pele quanto as mucosas e aparecem, em geral, na cabeça, lombar e membros.

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Esporotricose linfocutânea: a evolução da primeira forma; ataca a pele mais profundamente, causando úlceras e atingindo o sistema linfático.

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Esporotricose cutânea disseminada: a forma mais grave da doença. Atinge todo organismo do animal, podendo chegar aos ossos.

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DIAGNÓSTICO

O diagnóstico é feito através de alguns exames laboratoriais, cultura de fungos, citologia e histopatológico, que irão indicar a presença do fungo no organismo do felino.

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PREVENÇÃO

Não existem vacinas contra a esporotricose.

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A melhor maneira de prevenir a doença é evitar que os gatos saiam de casa, diminuindo a chance de contato com um animal doente ou com esporos do fungo na natureza.

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Além disso, é preciso limpar regularmente o ambiente em que eles vivem com produtos adequados.

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Se o felino já apresentar a doença, deve ser isolado e receber o tratamento adequado. Não há motivo para ser abandonado ou sacrificado, pois a doença tem cura. O humano que entrar em contato com o animal nesse período deve ter o cuidado de sempre utilizar luvas ao manipulá-lo e lavar bem as mãos.

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Em caso de morte, seu corpo deverá ser cremado e não jogado no lixo ou enterrado, pois a contaminação do solo poderá manter o ciclo da doença.

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TRATAMENTO

O tratamento da esporotricose em gatos pode ser feito por meio de antifúngicos orais e antibióticos. Em alguns casos também podem ser utilizadas pomadas nas feridas, a depender da gravidade.

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É importante que o tratamento se mantenha por, aproximadamente, dois meses após as feridas cicatrizam e desaparecem. O animal só é considerado completamente curado após esse período. O ciclo completo pode levar mais de um ano.

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